Antoinette


Antoinette Trio destaca-se por vários motivos, a começar pelo seu instrumental. Uma flauta, um clarinete baixo e uma guitarra. Esta associação é a promessa de um som original que remete para os percursos musicais muito diferentes dos três membros deste trio fora do comum.  

Julie Audouin, flautista e piccolista reconhecida (duas medalhas de ouro no conservatório de  Toulouse, é também titular do diploma superior de ensino da Escola Normal de Música Alfred Corto de Paris), é concertista clássica e sobe também aos palcos das músicas atuais com trombone ou diversas flautas.

Após ter começado pelo clarinete e ter passado para o saxofone tenor, Arnaud Rouanet virou-se rapidamente para o jazz. Integrou a Compagnie Lubat, o Infinity orchestra de Kahil El Zabar e colaborou na criação de músicas para teatro.

Vindo da música popular, António Leite é guitarrista de formação e especializou-se na guitarra portuguesa, instrumento que consegue sublimar.

Diga-se de passagem, é a António e às suas raízes que o trio deve a orientação do seu repertório para as músicas e as culturas de origem portuguesa que podemos cruzar nos quatro cantos do mundo. Ele faz com que o fado e as melodias de Cabo Verde se encontrem, alia o corridinho ao forró ou ao choro numa composição  contemporânea. Na sua música cruzam-se o fado de Carlos Paredes, o universo de Hermetto Pascoal e Egberto Gismonti, este mundo aberto à improvisação e a todas as evasões.  

Da cumplicidade artística e humana dos três músicos e da mistura entre as suas origens musicais nasce uma espécie de folklore imaginário das novas músicas lusófonas, onde a mestiçagem musical pode produzir o imprevisível.

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